quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

[Resenha, Estante Nacional] Poetrix, por José de Castro


   Olá, leitores! Como vão?

   Gostaram da roupitcha nova do blog? Eu ia encomendar um layout novo, mas como a empresa não me respondeu o e-mail logo, acabei encontrando um tutorial para layouts simples e entrei para o time do “faça você mesmo”. Até que não ficou ruim, não é mesmo?! Ficou mais feminino e tudo mais (desculpem-me, homens, mas a equipe inteira deste blog é feminina, e vocês também não deixarão de ler o que lhes interessa por causa da “casca” do site, então... só alegria! Hahaha).

   Mas a mudança não acaba no visual. Agora, temos mais uma blogueira, que se apresentará em breve para vocês, que é a Nadja Nobre, aqueeela minha amiga que me ajudou com o Me Conta! Da Regina Spektor há algum tempo. Pois então, ela será colunista aqui no blog. Como ela é super comunicativa, acabou que eu entrei na vibe e agora o blog terá mais... interação com vocês, leitores, porque eu percebo que as pessoas leem as minhas postagens e vêm fazer comentários comigo, e não no blog – vocês podem reparar que as postagens são bem pouco comentadas; não gosto muito disso. Enfiiim, a hora de mudar um pouco chegou. Espero que vocês me ajudem com isso. ;)

   Mas agora chega de tanto falar de mudanças e vamos falar de livros, afinal, você leu “Resenha” ali em cima. Vamos à ela!


   O livro Poetrix chegou para mim, se não me engano, no final do mês passado e, assim que o vi, fiquei com vontade de ler. Não porque a capa seja linda e maravilhosa, ou porque eu conhecesse o autor. O nome me chamou a atenção. “Poetrix? Que raio de nome é esse? Parece bom, mas... Preciso descobrir de que se trata!”

   Pelo que entendi lendo o comecinho do livro (antes mesmo da história, em si), poetrix é um gênero literário criado por Goulart Gomes – a quem o autor, José de Castro, dedica o trabalho.

   O livro tem muitas ilustrações e poucas palavras, o que, em geral, me irrita muito, mas não aconteceu desta vez. A fala pouca é proposital e tão... sentimental, eu diria. Verdadeira. Poetrix é um livro cheio de pequenas verdades, das quais a gente só se dá conta quando alguém nos diz. Separei aqui alguns dos trechos que mais gostei – apesar de que gostei do livro todo.
                “Multicores
                 Bolhas de sabão:
                 infância
                 soprada ao vento.”

                “Suave
                 Noite silenciosa:
                 brilham teus olhos.
                 Quem sabe, estrelas?”

                “Estrelas
                 Solitários
                 poemas
                 luz-indo no céu.”

                “Poema relâmpago
                 Veloz
                 como o raio.
                 Você viu?”

   Gostei de muitos outros, mas esses foram os que mais me chamaram a atenção.

   Apenas dois destes pequenos poemas tiveram minha desaprovação: Ladainha e Braille. O primeiro, porque falava de política, o segundo porque dizia “Em toques suaves,/ tateio e leio/ cada página do teu corpo.” Claramente, Poetrix não é um livro para crianças, ele é mais juvenil mesmo, uma coisa do tipo doze, treze anos. Ainda assim, acho que não é hora de falar sobre política – principalmente quando o texto pode desincentivar o interesse  do jovem pelo assunto (e, convenhamos, todos sabemos que isso não é bom para ninguém, que é por causa desse desinteresse que nosso país se encontra no estado em que está, com pessoas morrendo de fome e policiais sendo assassinados de um lado e enormes construções olímpicas sendo feitas com fios de ouro do outro) - ou sobre corpos, etc. Crianças são crianças, jovens são jovens e adultos são adultos. Isso parece extremamente simples, mas é pela falta de respeito para com essa simples questão que hoje há crianças sendo mães e pais de outras crianças e adultos reclamando de como o mundo está com os valores invertidos, sendo que eles mesmos criaram isso, deixando de tomar conta do que seus filhos fazem. Eu sei que seis linhas (três de cada poema) não podem causar o estrago do qual estou falando, mas já que o livro é para jovens e a probabilidade de um jovem ou adulto estar lendo isso é muito grande, já deixo o recadinho aqui (já que muitos de vocês serão mamães e papais um dia, Deus queira ;D).

   Deixando de lado, porém, esse pequeno escorregão do autor posso dizer que o livro é uma graça! Eu adoro ler livros desses, porque as temáticas sempre são mais leves e fazem com que você lembre um pouco de como era legal a sua infância. *-* O livro deve ter uns 30 textos, e, em grande maioria, eles são muito legais! Eu o classificaria como o terceiro melhor livro que li da Editora Dimensão. Em primeiro lugar, com certeza, vem Conte Comigo, e, em segundo, A Bruxa  Tá Solta! Ambos me agradaram muito, então não posso deixar de mantê-los no topo da lista, mas Poetrix também entrou para o Top 3. *-*

   Bom, vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado das mudanças, da resenha e que tenham se interessado pelo livro. Recomendo!
   
Beijos, NikaSanc.



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2 comentários:

Bruna S. S. disse...

eu adoro livro de criança! sempre leio pros meus alunos de sexta-feira! vou ver se encontro esse na minha cidade...
parabéns pela resenha! vocês escrevem muito bem, meninas! beijos..

Alinne disse...

Olá.
Adorei a resenha.
Esse livro deve ser muito agradável de se ler, se eu tiver uma oportunidade irei lê-lo.
Beijos.

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