quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Resenha aleatória: Fui uma boa menina?, por Carolina Munhóz

Bás notchê, gentemm! Feliz natal pra quem curte a data! =D

E é sobre natal mesmo que vou falar. Estava aqui de boa na lagoa curtindo o meu tédio no facebook quando me deparei com eeeestee link, o qual me direcionou para um conto gratuito da Carolina Munhóz, escritora que tem sido muito bem falada por aí, no site da Amazon. Eu, como toda boa estagiária, adoro alguma coisa que seja de graça, então lá fui eu perder quinze segundinhos com a "compra" e mais quinze minutinhos com a leitura.

Eu realmente perdi os quinze minutinhos. Podia tê-los gasto com alguma outra coisa tediosa.

Não confundamos, por favor, simpatia com crítica a conto. Digo isso porque sempre tem algum animal que sabe ler muito bem - só que não - e vai dizer por aí que eu não gosto DA AUTORA, ao invés de dizer que leu num blog qualquer que O CONTO da autora não agradou. Mas se acontecer também, dane-se.

Falar mal é gostoso, né? Mas eu não estou aqui pra falar mal, então vou tentar explicar os motivos que me levaram a repensar meu desejo de comprar o livro A Fada, da mesma autora.

Temos uma garotinha revoltada, filha do cara mais adorado pelas crianças do mundo inteiro, que só sabe reclamar da cor do próprio cabelo e de não receber a atenção do pai. Mas ir ajudar o "bom velhinho" (sim, a criança é filha do Papy Noel), nada né? Não bastasse a birra da menina e a falta de tempo do pai (reitero que, se o pequeno filhote estivesse junto dele, isso não aconteceria), temos uma mãe cardíaca que fica tentando forçar uma relação entre os já citados.

Isso é tão... blah, que pra eu terminar de explicar o porquê de não ter gostado, vou ter que largar um belo spoiler por aqui. Leram, infelizes? SPOILER. Não venham de mimimi depois. Até porque é um conto, não um livro que você esperou por meses.

A mãe morre e a filha sai de casa. Passa um ano longe do papito e, no dia de natal, ele a encontrou, revelou o motivo da morte da mãe e deu um pequeno-grande tapa na cara do bebê mimado: a mãe - lembrem-se, cardíaca - morreu após a leitura do diário da filha, no qual certamente a cria falava horrores da família, da genética, do cabelo e de tudo o mais e, ao fim, dizia que tinha como sonho uma ceia de natal comum.

Tá, comovente, mas custa pedir? Tem que matar a mãe do coração e largar o velho sozinho por causa de um peru, gente? Manda uma carta pra mim que eu compro. -,-

Em resumo, eu não gosto de gente mimada, e foi só isso que eu vi nessa menina. Assim sendo, a minha opinião muito provavelmente não vai representar a visão da maioria dos leitores do conto. Não é algo... consistente, digamos. É para mim, mas não para todo mundo.

De qualquer forma, o que me fica em mente - e que é um pouco mais consistente - é a luta dos autores nacionais. Não parece fazer muito sentido, mas tentarei me explicar.

A autora (lembrando que esta foi a minha primeira leitura de um título da mesma) escreve de maneira tão... normal, tão simples. E vende. E tá ganhando fama e visão, e tá em capa de jornal o tempo inteiro. Daqui a pouco tem foto e propaganda da menina até no meu portão, e não escreve maravilhosamente bem, se analisarmos o português dela. É realmente algo simples. Passa as situações e emoções de maneira um tanto frágil e melhorável, mas passa. E tem tanta gente aí com livro pronto e medo de publicar, achando que não vai fazer sucesso, que vai virar piada.

Me poupem. Se publiquem!

Por fim, explicito mais uma vez que eu não tenho nada contra a autora, até porque ela sempre foi muito atenciosa comigo nas vezes em que entrei em contato com ela, ainda que tenham sido poucas. E vamos combinar? Isso é uma qualidade, porque hoje o povo perde o bom senso fácil, fácil. Vende um livro e já se acha o Machado de Assis, maltrata as pessoas que entram em contato, etc.

Para as pessoas que têm a mesma educação que a Carolina, desejo que o papai noel dela lhes dê um alcaçuz. Pros últimos citados, eu quero mais é que vocês topem com a filha do velhote. ;)

Adiós, muchachos!



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