Dracula tornara-se - após vencer Van Helsing e seus amigos - o marido da Rainha Vitória, e também o príncipe consorte. Revelada a existência dos mortos-vivos a nível mundial, o vampiro distribui funções a outros de sua espécie, tornando-os algo parecido com políticos.
Em um bairro pobre da Inglaterra, onde haviam muitas prostitutas mortas-vivas, capazes de transformar seus clientes em imortais em troca de quatro ou cinco centavos, começam a surgir os assassinatos. A fragilidade da linhagem de Dracula - sim, diferente de outras histórias, os vampiros de Kim Newman têm linhagens, umas mais puras, outras doentes, pode comparar-se as linhagens às classes sociais - é exposta aos olhos de quem quisesse ver. Com cortes de precisão cirúrgica, as vampiras eram mortas e o assassino denomina-se em sua carta como Jack, o estripador.
Em meio a confusões, momentos de tensão e gotas de sangue, Newman ainda arranjou espaço para algumas cenas de romance, o que abrilhanta mais a história. Confesso que amei o livro e quero ler os dois exemplares que o seguem.
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