sábado, 15 de outubro de 2011

[Quadrificando #4] Arte Islâmica

    Olá leitores! Cá estou eu, mais uma vez, para entreter-lhes de alguma forma. Pois bem, farei-o hoje de maneira diferente. Apenas por hoje (ou não), desconsiderem o nome Quadrificando, que remete à ideia de que trataremos de quadros. Hoje o assunto abordado será a arte, quase que como um todo, de uma civilização, no mínimo, interessante. A civilização árabe.
 
    Formada por diversas culturas, de diversos povos diferentes, tal civilização teve sua origem, em principal, pela linguagem e pela religião. Sem nunca romper seus estreitos laços de seguidores para com Maomé, os islâmicos viram-se, de certa forma, limitados nas áreas artísticas da pintura e escultura - haja vista que nem Deus, nem o homem poderiam ser retratados assim, segundo proibição sagrada.


    Com o cerco praticamente fechado para as artes já descritas, desenvolveu-se a arquitetura. Assim como toda - ou quase toda - arte, há de encaixar-se em um grupo. Para fazer parte do grupo da Arte Islâmica, um edifício deve conter algumas características básicas que o classifique como tal. Duas destas, e mais importantes, apresentam-se na utilização das cúpulas, além do conhecido contraste entre interior e exterior das construções. Por fora, singelas, por dentro, estonteantemente detalhadas.

    Falemos de mesquitas: Em contramão aos costumes cristãos, as mesquitas, maiores representantes da arquitetura islâmica, não são vistas como a morada de Deus, mas sim como um local de oração - ou como diriam eles, um local de prostração -, já que os fiéis se reúnem nesses locais para falarem com Deus.

    Alguns elementos fazem-se regras para as estruturas das mesquitas, e o mais importante deles, sem dúvida, é a Quibla, uma parede que assinala a posição de Meca. A Quibla, entretanto, não traz consigo muitos símbolos místicos. Nesta parede encontra-se um nicho denominado Mihrab, onde é colocado o Alcorão. Isto, contudo, não faz-se regra.

    Uma estrutura interessante e, a certo modo, independente das mesquitas (todavia que participa do conjunto religioso) é o minarete. Obrigatoriamente altas, tais torres servem para que alguns fiéis chamem por mais outros, para que todos possam, juntos, fazerem suas orações diárias.

    De maneira quase que unanime, os minaretes apresentam, além da já citada altura exacerbada, formas delgadas. Essa última característica, porém, pode variar dependendo do local e época em que o edifício fora construído.

    Falemos de túmulos: A água e os jardins fazem-se presentes, também, no exemplo que usarei para falar-lhes. Dentre os mais famosos túmulos de arquitetura islâmica do mundo, jamais poderíamos nos esquecer do Taj Mahal.

    Localizado em Agra, na Índia, o monumento em questão fora erguido em 1630, sobre uma plataforma de 6 metros de altura e à base de mármore branco. Quatro minaretes situam-se às vértices, além das duas cúpulas que por sobre o monumento se apresentam. Medindo, desde a base da plataforma até o ápice da cúpula superior, 66 metros de altura, o Taj Mahal é um dos mais belos monumentos da história da humanidade.

    Falemos de palácios: Assim como as mesquitas, são constituídos de exterior desinteressante e interior deslumbrante. Devido à riqueza de detalhes e grandiosidade do edifício, pode-se dizer que seus expectadores são transportados a mundos fantásticos.

    Gostaram? História da Arte é uma das minhas matérias favoritas. Infelizmente, as aulas de HA se acabaram, porém minha curiosidade não se findou por isso. Em uma postagem próxima - assim espero -, falarei sobre outras culturas.
    Beijos, NikaSanc.



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Um comentário:

Thay Gomez disse...

Oie Nika!

Post super interessante, adoroi história e a arte islâmica é fascinante *.*

Adoro a história do Taj Mahal ♥
Beijos, flor, bom fim de semana!!

This Gomez
Steampink
Canto e Conto

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