Oi leitores!
Finalmente fiz a resenha desse livro. Sem dúvida alguma, Dana entrou para a
minha lista de personagens favoritas, além de vir acompanhada de dons mágicos e
de um par, no mínimo, interessante ( *-* Ethan *-* ).
O livro é
narrado pela própria protagonista, que traz situações, a certo modo, engraçadas
aos leitores. Filha de uma alcoólatra, a garota sempre teve que se virar
sozinha para pagar contas, comprar comida, cuidar da casa e da própria mãe,
além de, claro, estudar. Este é um dos motivos que me faz gostar dela: a vida
dela e a maneira como ela a leva (personagens mimados em livros YA não têm
espaço para o meu coração).
“- Se essa é a sua idéia de cuidar de mim,
seria melhor eu fazer isso sozinha. – Não costumo ser rude, ainda mais com
autoridades, mas a fadiga do vôo, o nervosismo e a confusão se juntaram para
tornar meu humor, no mínimo, irritadiço. – Você poderia simplesmente ter se
apresentado desde o início em vez de me assustar com sua atitude típica da
Gestapo.”
Página 23
Cansada de ter
tanto trabalho com sua mãe, se sentindo envergonhada pelas atitudes desta e
esgotada das mudanças freqüentes de cidade – isso por que o pai de Dana não
sabia de sua existência, e a mãe dela temia que um dia soubesse, o que a fazia
mudar seu endereço várias vezes ao ano -, Dana foge da casa da mãe, acreditando
que sua vida seria melhor e mais fácil com ele.
Sem nunca tê-lo
visto, a garota teve dificuldades para encontrar-se com o pai no aeroporto – e,
na verdade, não o encontrou mesmo -. Já apreensiva, ela pega um táxi e vai até
Avalon, a cidade onde seu pai mora. Ao passar pela fronteira, Dana teve
problemas com algumas autoridades, dentre elas sua tia – até então também
desconhecida – Grace.
Logo no início
daquela que seria sua nova vida, a adolescente passa por vários apuros, dentre
eles seqüestros, ameaças de morte e algo que poderíamos chamar de cárcere
privado. Muito fácil sua vida em Avalon, não é Dana?! Pois é, por motivos que
nem mesmo ela sabe, corremos, por todo o livro, o risco de perdermos
nossa protagonista.
E é em um
desses apuros que surgem os irmãos Ethan e Kimber, seqüestradores de Dana e
futuros.. Bom, Kimber se torna amiga de Dana, já Ethan se torna o “rolo” da
história. =)
Devido a tantos
problemas em poucos dias, Dana começa a se arrepender de sua decisão. Sem
pessoas em quem possa confiar, confina seus problemas e esgueira-se pelos
cantos, com medo de qualquer vento um pouco mais forte.
Utilizada para
o bem e também para o mal, a magia começa a marcar presença nos acontecimentos,
o que traz ainda mais dúvidas para Dana; seu pai, Seamus Stuart, é alguém poderoso
metido em cenas políticas, e eis que até isso é um problema para a filha dele,
já que a protagonista prova ser uma Faeriewalker – um raro tipo de pessoa que é
capaz de levar magia ao mundo humano e tecnologia para a cidade de Faerie.
Dentre monstrengos, seres feéricos, rosas
vermelhas ou brancas e disputas políticas, Dana revê sua antiga vida e
desespera-se por um dia ter acreditado que cuidar da mãe – que agora estava em
Avalon, sem a guarda da filha e sofrendo com a abstinência do álcool - e de si
mesma era algo ruim. Num monólogo cheio de planos e determinação, o livro se
acaba, deixando no ar o pedido de que a história continue.
2 comentários:
Já estive BEM curiosa pra ler esse livro... Hj não to mais :(
:*
Mi
Inteiramente Diva
Oi Mi!
Eu também não tinha a mínima curiosidade em ler Glimmerglass, mas li uma resenha da Guria e fiquei extremamente curiosa. Assim que pude, comprei. Não me arrependi - pelo contrário, amei!
Beijos! =*)
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